A vida se repete incessantemente… Mas parece que não aprendemos!
Não aprendemos?
Só aprendemos. Desde o primeiro dia da nossa vida aprendemos e aprendemos. Aprendemos o quê mesmo?
A externalizar tudo aquilo que não cabe mais dentro de nós, tudo aquilo que o nosso corpo, por mais rápido e eficiente que pareça em metabolizar tudo que absorvemos, não consegue utilizar ou reaproveitar. Então, choramos, gritamos, berramos, falamos, chamamos, fazemos, fazemos, fazemos e fazemos. Fazemos até aquilo que ninguém imaginou em imaginar fazer.
Tudo isso porque toda a energia não cabe em nós. Explodimos!Explodimos como, provavelmente, nosso Sistema Solar surgiu. De tanta energia concentrada em um pequeno corpo fechado: explodiu e o nosso sistema se formou e se mantém até hoje. Se mantém até hoje?
Parece que se mantém, mas o tempo todo se transforma. A primeira impressão que temos é que tal tranformação ocorre silenciosamente, mas…
O silêncio no espaço ocorre somente porque não há ar, mas aqui na Terra… ahhh na Terra ar há, poluído, rarefeito, úmido, seco, seja como for há ar aqui na Terra. E seja como for mesmo! Porque afinal ainda são poucos os seres humanos que se preocupam com o que fazem com o ar, mesmo quando não está satisfeito com ele, a maioria nem se preocupa quando algum malefício o ar o causa. Acordamos, engolimos, bebemos, corremos, ligamos o carro, dirigimos rápido, corremos, trabalhamos, falamos, marcamos, fazemos, corremos, dirigimos quantas vezes forem necessárias nem que seja só pra ir à casa do vizinho, mas dirgimos até lá porque é mais rápido e tempo não temos. E quanto mais fazemos, mais fazemos. Mais fazemos para explodir o que não cabe mais em nós! Explodimos quantas vezes não couber mais energia em nós!
Explodimos uma, duas, três… vezes! Repetimos vários Big Bangs em nossas vidas.