11/15/2010

AbEsTaDo!

A Política do Abestado
Funciona bem nesse país
Cada um faz e fala o que quer
Só não cuida do próprio nariz
Essa política tem um lema:
“Piorar o que já está ruim”
Porque são sempre os mesmos problemas
Do início ao fim
Escândalos sempre têm
Parece até uma coisa fixa
Roubam o dinheiro do povo
E escondem na cueca
E no final acaba tudo em pizza
Parece um show de humor
Mas os palhaços são diferentes
Usam ternos e gravatas
E riem da cara da gente.
Fica difícil acreditar
Que esse país ainda tenha esperança
Pois tudo o que vejo é indiferença,
Mentira, ódio e ganância.
E então eu te pergunto,
Será que essa política vai mudar?
Nós cavamos um poço fundo
Aonde esses palhaços vão nos jogar.

Karina Boccia

11/07/2010

Ser ou não Ser? Ser sempre!

"Ser ou não Ser, eis a questão?", assim filosofou Othelo. Reflexão pertinente e essencial em algum momento de nossas vidas! Porém, fácil de responder!
Raul Seixas respodeu e eu complemento: Eu fui, eu sou e sempre serei!
Independente de saber ou não quem somos, sempre somos.
O que mais me incomoda é o fato das pessoas não saberem que são e diante disso não conseguem perceber o mundo ao seu redor e nem o mundo que reside em si!
E não saber o que é, pra quem é, de quem é e para que é, impede qualquer ser humano de se posicionar diante das situações cotidianas e de tomar suas decisões.
É a partir de auto-definição do ser humano que determinamos nossos objetivos e os princípios que nos permitirão alcançá-los. No entanto, a auto-definição é mutável por presenciarmos constantes transformações e por sermos alvos das mesmas.
A ausência de uma reflexão sobre si mesmo impede o ser humano de ser sempre, de ser lembrado ou reconhecido por alguém no mundo. Sem a reflexão de si, o ser humano só pode ter sido e é, jamais poderá ser "o será" porque uma vez que não determinou seus objetivos de vida não consegue imprimir suas ações perante a humanidade.
Eu sempre serei e só serei porque de alguma forma deixo no mundo meus registros e isso faz com que em algum momento eu seja lembrada por alguém, mesmo depois de minha maior transformação: A MORTE!
Mesmo depois da morte continuo sendo: um grão de areia, uma molécula de água, um átomo de oxigênio e mais tantas outras coisas que por enquanto fazem parte do infinito que reside em mim.
Mas a questão é: Pra quem sempre serei, pra quem fui,  pra quem sou?
Sou pra quem me permite ser quem sou. Fui pra quem me deu oportunidade de ser quem pude ser e por quem sou ou deixei de ser. Só serei porque deixo os registros de minhas ações e tais registros só são considerados e lembrados pra quem as considerem importantes.
O que é importante e para quem é importante?
Isso demanda muita reflexão, sabedoria e muita consciência do ser que somos.
Pensar dói. E pra quem evita essa dor, se recusa a estar no futuro e apenas se contenta em ter sido ou ser agora. Dessa forma, a pessoa já está morta, só ocupa espaço, só polui, só degrada porque já se degradou e se sente no direito de degradar o restante do mundo!

10/24/2010

A vida se repete incessantemente… Mas parece que não aprendemos!
Não aprendemos?
Só aprendemos. Desde o primeiro dia da nossa vida aprendemos e aprendemos. Aprendemos o quê mesmo?
A externalizar tudo aquilo que não cabe mais dentro de nós, tudo aquilo que o nosso corpo, por mais rápido e eficiente que pareça em metabolizar tudo que absorvemos, não consegue utilizar ou reaproveitar. Então, choramos, gritamos, berramos, falamos, chamamos, fazemos, fazemos, fazemos e fazemos. Fazemos até aquilo que ninguém imaginou em imaginar fazer.
Tudo isso porque toda a energia não cabe em nós. Explodimos!
Explodimos como, provavelmente, nosso Sistema Solar surgiu. De tanta energia concentrada em um pequeno corpo fechado: explodiu e o nosso sistema se formou e se mantém até hoje. Se mantém até hoje?
Parece que se mantém, mas o tempo todo se transforma. A primeira impressão que temos é que tal tranformação ocorre silenciosamente, mas…
O silêncio no espaço ocorre somente porque não há ar, mas aqui na Terra… ahhh na Terra ar há, poluído, rarefeito, úmido, seco, seja como for há ar aqui na Terra. E seja como for mesmo! Porque afinal ainda são poucos os seres humanos que se preocupam com o que fazem com o ar, mesmo quando não está satisfeito com ele, a maioria nem se preocupa quando algum malefício o ar o causa. Acordamos, engolimos, bebemos, corremos, ligamos o carro, dirigimos rápido, corremos, trabalhamos, falamos, marcamos, fazemos, corremos, dirigimos quantas vezes forem necessárias nem que seja só pra ir à casa do vizinho, mas dirgimos até lá porque é mais rápido e tempo não temos. E quanto mais fazemos, mais fazemos. Mais fazemos para explodir o que não cabe mais em nós! Explodimos quantas vezes não couber mais energia em nós!
Explodimos uma, duas, três… vezes! Repetimos vários Big Bangs em nossas vidas.
Meu Big Bang de hoje é o blog! Nele vou explodir aquilo que observo diariamente e me causa desconforto… Tudo isso faz parte das reflexões da vida moderna!